Feira de talentos valoriza trabalho de servidores

Feira de talentos valoriza trabalho de servidores

Feira de talentos valoriza trabalho de servidores

Desde as 16h de hoje, a rua onde fica a sede do Sintrapp esteve fechada para para exibir a todos os trabalhos em arte, artesanato e culinária dos servidores de Prudente e região.
De acordo com a presidenta do sindicato, Luciana Telles, a ideia da feira surgiu no momento em que os aposentados e pensionistas da prefeitura perderam o vale-alimentação. “Na ocasião, o sindicato até se organizou e recebeu doações para montar cestas básicas para os que estavam passando por dificuldades”. Ainda de acordo com a presidenta, o objetivo do evento também foi estreitar os laços e valorizar os talentos e habilidades da categoria além do ambiente de trabalho. “Precisamos dar valor para aquilo que é produzido por nossos colegas de trabalho. Por vezes, compramos produtos industrializados vendidos por grandes empresas e deixamos de financiar o mercado local”, finalizou.
A diretora Vera Sonia, responsável pela secretaria de Políticas Sociais, ressalta que o evento promete se tornar tradicional no sindicato como a Tarde das Mulheres, a Festa Julina e o Baile do Servidor.

Os trabalhos
O servidor aposentado José Manuel Clemente, que faz os Scraps do Manú, acredita que a ideia do evento é muito boa e que “a feira poderia se tornar uma marca registrada do sindicato.” Manuel, que ingressou na administração em 1992, trabalha há 15 anos com artesanato e conta que já participou de muitos momentos marcantes na história do sindicato, como greves e mobilizações, organizando piquetes nos locais de trabalho.

Para o coordenador estadual do setor de Produção, Cooperação e Meio Ambiente do Movimento Sem Terra (MST), Cledson Mendes, este tipo de iniciativa é muito importante. Pela terceira vez em um evento do Sintrapp, vendendo produtos livres de agrotóxicos, os chamados agroecológicos, ele oferece uma grande variedade de produtos como pães, coco, maxixe, salsa, arroz, mel, tapioca, entre outros. Todos os itens são produzidos nas terras ocupadas por membros do movimento do qual faz parte e milita. “Nessa banca estão os itens produzidos por uma cooperativa que úne várias famílias”, conta o membro do MST desde 1992. “Estamos no pique para a Feira Nacional da Reforma Agrária, que vai acontecer em agosto na cidade de São Paulo”, comenta. De acordo com Cledson, o local ainda não está definido.

Além da venda de tapetes de crochê, itens culinários como bolos e produtos agroecológicos (na barraca do Movimento Sem Terra), houveram apresentações musicais como a do servidor Anderson José, que cantou músicas do Fábio Jr.

imprensa

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