Prefeitura alega dificuldades financeiras em conversa com SINTRAPP

Na última quinta-feira (21/02) a prefeitura chamou o SINTRAPP para uma reunião onde alegou novamente dificuldades financeiras. De acordo com o Secretário de Finanças do município, o corte de gastos da administração se efetivou e trouxe economias significativas para a prefeitura. Esses pontos têm impacto direto na vida e na economia dos servidores e servidoras. Além disso, também foram exonerados comissionados que tiveram seus cargos ocupados por servidores efetivos. Porém, na avaliação do Sindicato este número ainda é pequeno.
Retomamos aqui que em conversas anteriores, a prefeitura adiou a revogação do Decreto Nº28.645/2018 (que suspendeu o pagamento da venda de férias e de licença-prêmio) para o início de 2019 com a alegação de que no início do ano as finanças do município estariam em melhor situação por conta da arrecadação gerada por impostos como IPTU, IPVA, taxa de iluminação e Refis. Agora, os representantes da prefeitura disseram que a dívida gerada pela suspensão dos pagamentos acima citados só será quitada com o valor arrecadado com a venda da folha de pagamento, que deve ocorrer em abril. Esta alegação se refere à concessão bancária que é feita atualmente ao Santander para gerir as contas-salário dos servidores e servidoras de Prudente. A cada venda da folha, o banco paga uma quantia à prefeitura para prestar esse tipo de serviço. Então, o acordo e a palavra da administração (que na época foi até transformada em um documento escrito e assinado), não vale muita coisa.
O SINTRAPP acompanhará a movimentação para a venda da folha de pagamento. É de extrema importância que seja exigido da administração que todo o valor obtido com a transação anteriormente citada seja integralmente revertido à quitação da dívida gerada pela suspensão do Decreto. Se este valor for utilizado para outras finalidades, quando é que esse Decreto será revogado e os servidores receberão seus direitos já vencidos? Além disso, a administração precisa priorizar seus pagamentos. Precisamos lutar para que os pagamentos não sejam deixados de lado! Apesar do trabalho de qualidade, desenvolvido com toda destreza e dedicação na prestação das políticas públicas e atendimento à população, os servidores e servidoras não podem continuar com seus direitos suspensos. Nenhum direito a menos!
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