Sintrapp, 31 anos de história de 2001 à 2003

Sintrapp, 31 anos de história de 2001 à 2003

Sintrapp, 31 anos de história     de 2001 à 2003

Iniciamos o ano de  2001 enfrentando todas as tentativas da administração em destruir o sindicato. Nessa gestão, Sonia Auxiliadora ocupou o cargo de Presidenta do Sintrapp. Agripino Lima retornava ao governo e travava uma guerra contra  e a liberdade e  autonomia  sindical no serviço público.
Inacreditável:   No primeiro dia de seu mandato Agripino em um de seus  atos de retaliação e perseguição ao sindicato demite 293 servidores concursados;
Proíbe o desconto em folha dos  convênios do sindicato;
Persegue os  diretores do sindicato obrigando a retornar ao local de trabalho e  abre processos administrativos além de demitir arbitrariamente as companheiras Genilda Sueli Bernardes e Neusa da Silva na tentativa de enfraquecer o sindicato.  Característica  de um governante que não suportava conviver com as divergências de idéias e as tratava com extrema truculência ao invés de primar pelo debate democrático.  Mas  não desanimamos. Mantivemos firme na luta e enfrentamos todos os demandos possíveis.

O Sindicato em apenas uma semana conseguiu trazer de volta ao trabalho todos os servidores que haviam sido demitidos. O Sintrapp  aprimorava cadê vez mais  como  instrumento de luta dos trabalhadores e respeitado não apenas pelos servidores municipais, mas também pela sociedade prudentina. Sempre na defesa do serviço público de qualidade.

A luta pelas 30 horas das ADIs é retomada…


Outro Ato arbitrário do prefeito Agripino foi  acabar com as 30 horas , que ele mesmo tinha concedido em sua gestão anterior aos Educadores Infantis, que naquela época eram deniminadas ADIS(Auxiliar de Desenvolvimento Infantil).  O Sindicato em conjunto com as ADIs  reinicia as mobilizações através de lutas e realizam as Greves Pipoca nos locais de trabalho, de surpresa.  Uma creche por dia paralisavam as atividades por uma hora na chegada do dia. também foi realizado diversas paralisações, exposição do trabalho  em praça pública, atos na prefeitura e na Secretaria de Educação e panfletagem junto aos pais e população.

Ainda em 2001 O sindicato realiza o I Congresso Regional de Profissionais de Creche” com o tema “Construindo a Formação das ADIs” em parceria com a prefeitura de Regente Feijó, onde ficou deliberado a defesa pela criação do estatuto próprio das ADIs e da jornada de 6 horas.

Contra todas as arbitrariedades do prefeito ao sindicato, as perseguições dos diretores e na defesa da liberdade e autonomia sindical, o Sindicato realizou um Ato Publico Estadual em frente ao Paço Municipal, com a presença dos companheiros de vários Sindicatos de Prudente e região e também da liderança da CUT/SP e da Federação FETAM/SP para demonstrar a administração que o Sindicato não se intimidava e muito menos se calaria, a luta continuava…

Fato marcante na luta da categoria foi a criação da PRUDENPREV em novembro de 2001 – Sistema Municipal de Previdência dos Servidores Municipais .

Além de todos os atos insano do Sr.Prefeito naquele ano, ele também encaminhou a Câmara Municipal o projeto de extinção do SASSOM (Serviço Assistência Seguro Social Municipiários Presidente Prudente) , um patrimônio do servidor que funciona desde 1964. O sindicato imediatamente iniciou uma campanha “Porque acabar se pode melhorar”, mobilizou a categoria foi para ruas, contou com o apoio da população e imprensa, pressionou os vereadores, lotando as sessões da Câmara, realizou audiência pública e depois de muita luta o projeto foi arquivado.

Uma nova etapa iniciava! Nossa luta agora era pela reformulação do SASSOM para que ele viesse a tornar um sistema eficiente para todos servidores e suas famílias, sem restrições de uso.

2002 – A intransigência do prefeito, somado ao grande descontentamento dos servidores municipais, resultavam sempre em embates entre sindicato e administração. O dialogo que era o mínimo que os servidores esperavam do prefeito, não acontecia e como sempre o prefeito Agripino mantinha sua postura arrogante e de ditador.
Deflagramos a campanha salarial «Não dá mais para agüentar. Reajuste já!». As manifestações pacificas e ordeiras do servidores que reivindicavam seus direitos eram sempre recebidas pelo prefeito de maneira truculenta, um perfil incapaz de entender que reivindicar era um direito de todo trabalhador.


Conquistamos com muita luta a Rejeição do Projeto de Lei que retiraram direitos dos servidores, Aprovação da lei da CIPA/ SESMETT, Insalubridade e periculos idade. Não extinção do SASSOM, Pagamento da Licença Prêmio.

Nessa gestão a Formação de dirigentes sindical continuava sendo prioridades e diversos cursos aconteceram. Realizamos também o I Simpósio Político Pedagógico para os professores de Prudente e região, com o tema a « A Gente muda o mundo com a força da gente». O 2º Congresso Regional dos Profissionais de Creche, «SER ou Não SER! Em busca do reconhecimento Profissional. Também o I Fórum dos Trabalhadores da Saúde Municipal de Presidente Prudente, com o tema Servidor! «Quem faz a saúde é você»

Quem não se lembra do polêmico concurso público realizado em abril de 2002, onde o prefeito Agripino gerou o impasse entre homologar e anular o concurso, deixando os participantes em completo desespero. O Sindicato antecipando sua atuação como representante da categoria e dos novos servidores que viriam a fazer parte da mesma, e sem medo de enfrentar os ataques do prefeito, foi a luta! Realizou reuniões, mobilizou a população, realizou um abaixo assinado, foi as ruas de nossa cidade, panfletou, foi até a Câmara, esteve à frente, conduzindo legalmente a novela que parecia não ter fim. Foram 7 meses de desrespeito por parte do prefeito aos participantes que pagaram e prestaramo concurso. Estava comprovado que não havia irregularidades.

E após esse período de luta, mobilização e conscientização o Sindicato ingressou com uma ação junto Ministério Público, na mesma data o prefeito Agripíno pediu afastamento do cargo deixando o então presidente da câmara na época, Helio Cortez, que foi cobrado pelo sindicato e todos os concursados a homologação, uma vez que ele discursava enquanto presidente que era favor da mesma. Tentando fugir da responsabilidade, pediu novo parecer da Comissão e, sem saída, pois não tinha provas de nenhuma irregularidade, acatou o pedido da entidade, homologando o Concurso.

Troca das Cestas Básicas x Cartão Alimentação

As cestas básicas entregues aos servidores sempre tinham problemas tanto na data da entrega como na qualidade dos produtos. O Sindicato iniciou uma discussão junto a categoria para saber a opinião dos servidores(as) sobre a substituição da Cesta por um Cartão Alimentação. A principio não houve um consenso, assim realizamos um plebiscito junto a base, e foi aprovado a propostas da troca pelo vale alimentação. Começamos então uma luta junto a administração que resultou em 2002 na elaboração de um Projeto de Lei do executivo, onde foi encaminhado à Câmara a troca das cestas básicas por cartão no valor de R$100, 00. Novamente, nos mobilizamos, conversamos com o vereadores e conseguimos acrescentar no Projeto uma emenda elaborada pelo sindicato onde previa o reajuste trimestral da inflação.

Consultório médico no 3ºandar(Pericia)

Mais uma atitude inaceitável. O prefeito Agripino baixou um comunicado interno“ordenando” que todos os servidores que necessitassem de afastamento para tratamento de saúde, (um ou mais dias) deveriam entregar os atestados diretamente a ele, no seu gabinete. Muitos servidores ao se dirigirem ao gabinete para serem “avaliados” expuseram-se a situações vexatórias e ridículas perante um Prefeito autoritário que achava que todos estavam fazendo ‘corpo mole. Várias foram às ofensas, que levaram servidores, a registrar Ocorrência Policial. O Sindicato imediatamente entrou na Justiça com Pedido de Liminar contra o ato ilegal e abusivo do Sr. Prefeito, uma que todos os servidores têm o direito garantidos em Lei para o afastamento remunerado para tratamento de saúde, ou, licença médica”. Com base nos dados enviados pelo Sindicato o Juiz Sérgio Elorza Barbosa de Moraes, deferiu a Liminar, onde proíbe a atuação do prefeito, de realizar perícia.


De 2001 a 2007 – Prefeito Agripino Lima

Cenário Nacional 2002 – Lula é o primeiro líder de um partido de esquerda eleito presidente e, no cargo, o primeiro operário, o primeiro civil sem diploma universitário e o primeiro natural de Pernambuco a exercê-lo como titular.
Vencida a eleição, Lula teve a mais difícil tarefa em sua trajetória política: reunir uma base de apoio sólida no Congresso Nacional, capaz de votar reformas importantes para o Brasil, e que possa sustentá-lo diante da crise econômica e de credibilidade junto a setores do mercado, que se colocam à frente do país.

2003- Mais um ano se inicia e a truculência do prefeito continuava, sem negociar, através de decreto reajuste em 5% os salários dos servidores.
A « bondosa» Câmara através do presidente Alfredo Penha, reajusta o salário do prefeito em 59%, tornando – o um dos maiores salários do Brasil. Indignados a categoria decide parar. Nas manifestações realizadas os servidores demonstravam total insatisfação pelos 5 anos sem um aumento real. Os servidores aderiram ao movimento. O prefeito Agripino tentando intimidar os trabalhadores e enfraquecer o movimento convoca vários servidores para depor na Procuradoria Jurídica da prefeitura, alegando invasão de gabinete. Já conhecendo as artimanhas do prefeito, os servidores não se intimidaram e a mobilização continuou.

Conquistamos o reajuste de 5% e R$ 60,00 de abono
Reajuste trimestral no cartão alimentação

E foi em 2003 que o Sindicato realizou o primeiro «Arraia do Servidor» e foi um sucesso! A festa entrou pro calendário de festas tradicionais do SINTRAPP

Em outubro de 2003 acontecem novas eleições no Sindicato, a companheira Sônia Auxiliadora foi reeleita e a nova diretoria assume a direção da entidade em janeiro de 2004.

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