Sintrapp e servidores apresentam reivindicações da Referência 01 para o novo presidente da Câmara

Sintrapp e servidores apresentam reivindicações da Referência 01 para o novo presidente da Câmara

Sintrapp e servidores apresentam reivindicações da Referência 01 para o novo presidente da Câmara

Na tarde do dia 18 de janeiro, por volta das 16h30, diretoras do Sintrapp e uma comissão de servidoras e servidores representando as trabalhadoras e trabalhadores lotados nos cargos de Auxiliar de Biblioteca e Telefonista, Cozinheira, Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno (que compõem a Referência 01), estiveram na Câmara Municipal de Presidente Prudente para apresentar, discutir e solicitar apoio da câmara diante de suas reivindicações. A conversa teve por objetivo solicitar apoio das vereadoras e vereadores, dar visibilidade e sensibilizar a respeito das reivindicações desta parcela das servidoras e servidores.

Representando as servidoras e servidores, participaram da conversa o diretor Gilmar do Nascimento, as diretoras Priscilla Custódio, Sônia Auxiliadora, e Ivone Julia, e a servidora Ligia Maria.


A diretora Priscila comenta que o “apoio da câmara municipal referente às pautas das servidoras e servidores é de extrema importância porque as conquistas e direitos do funcionalismo municipal são regidas por leis que precisam ser apreciadas, votadas e aprovadas pelas vereadoras e vereadores”. A conversa aconteceu com a presença dos vereadores Tiago Oliveira, que é o atual presidente da Câmara, e João Barbosa Ferreira, conhecido como Joãozinho da Saúde. As servidoras e servidores que não puderam acompanhar a reunião compartilharam mensagens com seus anseios nas redes sociais, que foram apresentadas aos vereadores do município.


HISTÓRICO DA LUTA

Cabe destacar que a luta das servidoras e servidores da Referência 01 é antiga. Tais trabalhadoras e trabalhadores, que recebem o menor salário da prefeitura prudentina, buscam por valorização há anos. Durante a última eleição para prefeito, o atual chefe do Executivo, Ed Thomas, prometeu um olhar cuidadoso para estas servidoras e servidores, que merecem valorização. Porém, apesar das diversas reuniões e conversas realizadas, pouco se avançou nas reivindicações. Desde o ano passado, o Sintrapp intensificou a luta desta parcela das servidoras, organizando reuniões com a Referência 01 para estabelecer as prioridades da pauta de reivindicações. A primeira reunião aconteceu no dia 10 de janeiro do ano passado e, desde então, o sindicato e as servidoras vêm buscando por reuniões com a administração e com o prefeito no sentido de conquistar a tão sonhada valorização.

Em fevereiro do ano passado aconteceu a primeira reunião com a presença do prefeito Ed Thomas. Na ocasião, o chefe do executivo ouviu as reivindicações – que já haviam sido apresentadas – e se comprometeu a estudar a possibilidade de atendê-las.


Em abril, foram dados os primeiros passos na questão da criação de um processo de remoção, que facilitaria o processo de alteração de local de trabalho para as servidores que demonstrem interesse. A primeira reunião da comissão aconteceu em maio.

Já em julho, e sem uma resposta da administração com relação à principal reivindicação, que solicita a alteração da Referência dos cargos, o Sintrapp agendou uma nova reunião com o prefeito, que não compareceu. As servidoras e servidores, junto com o sindicato, foram atendidos pelo chefe de gabinete e pelo secretário de administração. Desde esta data o prefeito Ed Thomas não se reúne com as servidoras e servidores da Referência 01 para conversar ou negociar a pauta.

A Câmara Municipal, em agosto do ano passado, elaborou um requerimento que solicitou que a prefeitura providenciasse um estudo do impacto financeiro considerando o atendimento da reivindicação referente à alteração de referência. Porém, tanto a câmara quanto o Sintrapp ainda aguardam a elaboração do estudo.

Em setembro, diante do descaso do prefeito, as servidoras e servidores deliberaram estado de greve em uma assembleia no dia 9. Tal chamamento foi feito após o anúncio da criação de 71 cargos comissionados que gerariam despesa de 22 milhões de reais aos cofres da prefeitura. Enquanto isso, para atender a reivindicação de aproximadamente 1.000 servidoras e servidores da Referência 01, seriam necessários 6 milhões.

Ainda em setembro foi programada uma manifestação em frente ao Paço Municipal, com o objetivo de dar visibilidade à luta da Referência 01 e “abrir os olhos” da população. Para isso, o sindicato realizou trabalho de base convidando as servidoras e servidores para o ato.

Durante a manifestação, as servidoras e servidores seguraram faixas que diziam “não somos invisíveis”, uma queixa que é registrada constantemente pelas trabalhadoras e trabalhadores da Referência 01, que se sentem esquecidos em suas funções.

imprensa

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