Área de Lazer Sintrapp sedia evento para mulheres servidoras

Área de Lazer Sintrapp sedia evento para mulheres servidoras

Durante todo o domingo (26) sindicalizadas ao sindicato puderam aproveitar uma programação especial de atividades organizada pelo Sintrapp na Área de Lazer, que foi fechada neste dia exclusivamente para o evento. Intitulada “Dia de Lazer com Mulheres Servidoras”, a atividade reuniu servidoras sindicalizadas de Prudente e região, contando com uma agenda com diversas atividades variadas.

Logo no início da manhã, as convidadas puderam tomar um café especial e bem reforçado, com bolo, frutas, suco, café e outros aperitivos. Depois deste primeiro momento, foi hora de alongar o corpo e dançar um pouco com as orientações do Professor de Educação Física e instrutor de dança João Paulo Amarante.

Com o corpo devidamente alongado, as servidoras partiram para a trilha ecológica que percorre a Área de Lazer Sintrapp. Nesta atividade, as participantes puderam aproveitar o contato mais próximo com a natureza e conhecer um pouco mais do espaço do clube do Sintrapp. No percurso, as servidoras caminharam uma grande parte da trilha e passaram pela ponte do córrego que corta toda a extensão da área de lazer.

Depois da caminhada, e partindo para mais uma das atividades programadas, houve uma aula de hidroginástica, que foi ministrada pelo professor João Paulo. Na piscina, as servidoras que tiveram interesse, movimentaram o corpo e espantaram o calor de quase 35°. Feitas as atividades, foi servido o almoço logo após a fala da presidenta da Confetam, Jucélia Vargas, da presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, e da diretora Sônia Auxiliadora. A animação ficou por conta do cantor Gilberto, que além de cantar, disponibilizou o microfone para que as participantes o ajudassem com as músicas.

A programação contou ainda com a realização de um bingo. No momento de diversão, as servidoras mais sortudas ganharam bolsa de viagem, ovo de páscoa, um kit com chocolate e diversos brindes. Um dos itens mais cobiçados, a bolsa de viagem, ficou nas mãos da servidora aposentada Cida Pardal, que conta que gostou muito da atividade. “Eu amei todas as atividades! Estava bom demais! O clube é ótimo! Maravilhoso!”, exclamou. Cida conta ainda que espera que sejam organizadas ainda mais atividades como esta.

Clique aqui para ver o álbum de fotos do evento na página do Sintrapp no Facebook!

Sintrapp participa de ato por Saúde, Respeito, Igualdade e liberdade para as mulheres

Sintrapp participa de ato por Saúde, Respeito, Igualdade e liberdade para as mulheres

Na manhã desta quarta-feira, 8 de março, Dia Internacional da Mulher, membros da diretoria do sindicato participaram de um ato organizado pela Rede Mulher Prudente, que é um coletivo composto por diversas organizações que lutam em prol dos direitos da mulher no município. O Sintrapp participou do evento como parceiro. O mote do evento foi “Saúde, Respeito, Igualdade, Liberdade! Saúde para hoje!”

O ato teve o objetivo de dar visibilidade à luta contra as diversas violências feitas às mulheres, como as violências patrimoniais, físicas, morais, sexuais, psicológicas e além disso os assédios, tanto morais quanto sexuais sofridos nos ambientes de trabalho.

Primeira filiada em São João do Pau D’alho dá exemplo da garra feminina

Primeira filiada em São João do Pau D’alho dá exemplo da garra feminina

Na tarde de ontem (7), durante trabalho de base realizado no município, a direção do Sintrapp conheceu dona Maria Lúcia Batista, de 69 anos. Servidora municipal de São João do Pau D’alho há 33 anos lotada no cargo de Coordenadora Pedagógica, dona Maria conta que não pretende deixar suas funções tão cedo. Sempre com um sorriso no rosto, a servidora municipal que ingressou no funcionalismo em 1990 e atua na mesma unidade onde iniciou a carreira, conta que só deixará o trabalho realizado junto às alunas, alunos e comunidade escolar quando completar 75 anos de idade. “De vontade própria continuaria por muito mais tempo porque me sinto realizada no convívio diário com alunos, famílias e colegas trabalho.

Em suas falas, dona Maria, que é mãe de dois filhos, irradia energia positiva e disposição para o trabalho. Neste 8 de março o Sintrapp deseja que todas as mulheres sejam respeitadas em seus direitos, valorizadas em seus trabalhos, livres de machismo, acolhidas em seus lares e tenham muita força e saúde para lutar por suas pautas!


Juntas e juntos somos mais fortes!

8 de março | Dia Internacional da Mulher

8 de março | Dia Internacional da Mulher

8 DE MARÇO, DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Em 2023, o mote do 8 de Março da CUT-SP é “Mulheres por Democracia, Autonomia Econômica e Emprego Decente”.

O dia internacional da mulher é a data oficializada pela Organização das Nações Unidas para relembrar e luta das mulheres pela igualdade de direitos.

Inicialmente, tal luta objetivava a equiparação salarial. Porém, nos tempos atuais, além da luta pelo fim da desigualdade nas remunerações, também estão pautas como o fim do machismo e da violência contra a mulher.

A luta de todas as mulheres é por direitos iguais e por respeito para todas!

Sintrapp participa de evento e assina pacto pelo fim da violência contra a Mulher

Sintrapp participa de evento e assina pacto pelo fim da violência contra a Mulher

Na manhã do dia 25 de novembro, o Sintrapp participou do XIII Fórum Municipal de Enfrentamento à Violência Contra Mulher. O evento teve por objetivo ampliar a luta e o enfrentamento às violências sofridas por mulheres no município, articulando os serviços públicos, privados, organizações não governamentais, movimentos sociais e universidades. Para isso, foi promovido um espaço de diálogo e construção de políticas públicas integradas ao atendimento especializado em prevenir e punir a violência contra a mulher.

O Fórum acontece no dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. A data foi escolhida no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e Caribenho de 1981, que aconteceu na Colômbia e faz menção, homenageando e rememorando as irmãs, Pátria, Minerva e Maria Teresa Mirabal que lutaram por liberdades democráticas na República Dominicana. As irmãs Mirabal foram assassinadas em 25 de novembro de 1960 e ficaram conhecidas como Las Mariposas pela intensa luta contra à ditadura de Rafael Leónidas Trujillo.

No evento, o sindicato esteve representado pela presidenta Luciana Telles, pela vice-presidenta Margareth Marques, pelas diretoras Márcia Pantalião e Sônia Auxiliadora e pela advogada Elisângela Viudes.


O Sintrapp participou ativamente do evento, representado por mulheres sindicalistas membras de movimentos sociais | Foto: cedida

Do início do ano até julho, mais de 31 mil denúncias de violência doméstica contra a mulher foram registradas no Brasil. Os dados são da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos. Nos casos de feminicídio, o Brasil ocupa a quinta maior taxa, que chega a 4,8 casos para 100 mil mulheres, conforme divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

A diretora Márcia Pantalião ressalta a relevância deste tipo de evento na elaboração de estratégias e políticas que ouçam e deem voz e apoio às mulheres vítimas de violência. “A pauta da violência contra a mulher deve ser um tema recorrente na sociedade. “É inadmissível que companheiras sejam agredidas e assassinadas por serem mulheres”, comenta.

A Procuradora do Ministério Público do Trabalho (MPT), Vanessa Martini, enfatiza que o Fórum tem o objetivo de “jogar luz ao tema e divulgar as iniciativas de combate à violência contra a mulher, sejam em políticas públicas ou organizações não-governamentais (Ongs), especificamente neste período de 21 dias de ativismo em prol de ações neste sentido”.  A procuradora destaca que “o MPT tem uma coordenadoria de combate às discriminações e assédio no ambiente de trabalho e um dos projetos estratégicos nacionais deste braço do Ministério Público é o programa pelo fim da violência contra a mulher, que foi justamente o pacto assinado hoje em Prudente.”

Pacto pelo fim da violência contra a mulher
Durante o evento, a presidenta do Sintrapp reforçou o compromisso do sindicato na luta contra a violência e o feminicídio. A sindicalista destaca que do total de filiados do sindicato, quase 75% são mulheres. No pacto, o sindicato reafirmou o apoio ao programa pelo Fim da Violência Contra a Mulher, que objetiva inserir mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho, com adesão de empresas parceiras como forma de romper o ciclo da violência e possibilitar autonomia financeira às vítimas. Luciana enfatiza a importância do trabalho digno na vida de todas as mulheres, em especial daquelas que sofrem ou sofreram violências. “Somente por meio de uma rede de apoio e do trabalho digno, podemos auxiliar efetivamente as companheiras que são vítimas das violências contra a mulher. Por muitas vezes, a dependência financeira faz com o que o cônjuge veja a mulher como sua propriedade, o que não é verdade. É preciso que a mulher seja independente para conseguir se livrar das situações de abuso e violência”, conta.

Presidenta do Sintrapp assinou documento em apoio à inserção de mulheres vítimas de violência no mercado de trabalho | Foto: cedida

A vice-presidenta do Sintrapp, Margareth Marques, destaca importância da parceria com empresas para contratação de mulheres vítimas de violência. “Este é um grande avanço na maneira de auxiliar na emancipação. Sem renda não é possível fazer nada”. A ressalta que a casa abrigo de Prudente está comemorando um ano em atividade, sendo uma política extremamente importante para superar a violência contra a mulher.

Já a diretora Sonia Auxiliadora destaca que é muito importante este pacto feito entre Ministério Público do Trabalho, empresas, poder público e entidades civis, para criar uma rede de proteção às mulheres porque o Brasil ainda é um dos países com a maiores taxas de violência contra as mulheres. “Este contrato firmado e assinado hoje é de grande importância para Prudente e toda região. Assim, podemos debater a equidade, a igualdade de gênero, tanto na vida política quanto na vida do trabalho e garantido o direito à proteção. Vemos um alto número de feminicídios e casos de violência contra a mulher. Precisamos mudar a situação para a garantia da vida das mulheres e das meninas. Empoderar e fortalecer a rede de proteção às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência”, considera.

Onde procurar ajuda?
Durante o Fórum foi lançado o mapa “Rede de enfrentamento ao Feminicídio em Presidente Prudente – SP”. A ferramenta tem o foco em evidenciar e construir, de forma coletiva, uma rede de espaços e locais onde mulheres vítimas de violência podem conseguir ajuda.

No mapa, os serviços componentes da rede de enfrentamento foram marcados com pontos de destaque. Por meio do link ou QR Code é possível acessar os locais pelo celular e traçar rotas por meio de um aplicativo de mapa. A Ferramenta foi construída na base do app Google Maps pela Professora e Pesquisadora, Mestra e Doutoranda em Geografia Carolina Simon. A Organizadora espera que a ferramenta seja incorporada pelo município nos canais oficiais da prefeitura como uma fonte de informação para as mulheres de Presidente Prudente.


Mapa que demonstra unidades de apoio em Presidente Prudente foi elaborado com a ferramenta de mapas do Google | Foto: reprodução

Para colaborar com o mapa sugerindo locais, é necessário entrar em contato com a organizadora responsável pela ferramenta pelo e-mail carolina.simon@unesp.br.

Também é possível ligar de qualquer lugar do país para a Central de Atendimento à Mulher, discando o número 180. Além de receber denúncias de violações contra as mulheres, a central encaminha o conteúdo dos relatos aos órgãos competentes e monitora o andamento dos processos. O serviço também orienta mulheres em situação de violência, direcionando-as para os serviços especializados da rede de atendimento.

Advogada do Sintrapp, Elisângela Viudes, considera que a participação do sindicato neste tipo de evento é de extrema importância, haja vista o contato direto da entidade sindical com servidoras e servidores que atuam no atendimento às mulheres vítimas de violência. “Servidoras e servidores trabalham na rede de apoio atendendo as vítimas, principalmente servidores da saúde, assistência social e da educação que lidam com crianças onde há contexto de violência na família”, conta. A advogada comenta que já atendeu, durante suas consultas, mulheres enfrentaram algum tipo de violência e, apesar de não caber ao sindicato a assistência jurídica nestes casos, sempre prestou orientações sobre como e onde buscar ajuda para que as mulheres se livrem da violência e do agressor. “As mulheres vêm ao sindicato tratar questões do trabalho e acabam tocando no assunto da agressão. Nossa função é orientar. Temos servidores que atuam atendendo as vítimas de violência, mas também tem servidoras que são vítimas”, comenta.

No âmbito jurídico, a advogada Elisângela comenta acerca da Lei Maria da Penha, que “apesar de ser um grande marco no combate à violência contra a mulher, servindo de exemplo para diversos países, precisa que muitas ações sejam realizadas para que a Lei seja aplicada e eficaz, contribuindo no enfretamento e na proteção das mulheres que são vítimas”. A advogada ressalta a necessidade da rede de apoio para viabilizar as ações das legislações neste sentido e prestar auxílio às vítimas.