Sintrapp ajuíza ação que solicita correção na Insalubridade dos Agentes e pagamentos retroativos do Piso da categoria

Sintrapp ajuíza ação que solicita correção na Insalubridade dos Agentes e pagamentos retroativos do Piso da categoria

O sindicato, por meio do departamento jurídico da entidade, ajuizou uma ação civil pública na defesa dos direitos das servidoras e servidores lotados nas funções de Agente de Combate às Endemias (ACE), Agente Comunitário de Saúde (ACS) e também de Agente de Apoio às Zoonoses (ACZ).

Na ação, é solicitada a correção da base de cálculo do adicional de insalubridade. Atualmente, a administração prudentina utiliza o salário mínimo para calcular o valor do adicional. Porém, conforme o artigo 9º-A, §3º da Lei Federal nº 11.350/2006 com atualizações feitas pela da Lei Federal nº 13.342/2016, a insalubridade para esta parcela da categoria deve ser calculada tendo por base o salário-base da função. Sendo assim, o sindicato estima que os servidores desta categoria devem receber mensalmente R$ 552,04 como adicional de insalubridade. Cabe destacar que, atualmente, a prefeitura paga R$ 260,40 utilizando o salário mínimo como base de cálculo. “Assim, a ação tem por objetivo corrigir a presente situação de ilegalidade para que a Prefeitura seja compelida a proceder à correção da base de cálculo do adicional de insalubridade para adotar o salário contratual e não mais o salário mínimo, bem como, a indenizar cada servidor desta categoria pelos prejuízos patrimoniais pretéritos devidos a título de diferença do adicional de insalubridade”, ressalta a advogada do Sintrapp, Elisângela Viudes.

Além da solicitação de correção do pagamento da insalubridade, na mesma ação foi solicitado o pagamento de valores referentes ao atraso da prefeitura em atualizar os salários para o Piso Nacional, em 2021. O pedido cobra os valores retroativos que não foram pagos entre os meses de janeiro e outubro de 2021. Cabe lembrar que em 1º de janeiro de 2021 o piso da categoria era de R$ 1.550,00. Porém a administração pagou, até outubro, o valor de R$ 1.463,69, o que gerou um prejuízo de R$ 86,31 por mês nos salários.

Destaca-se que esta é uma ação coletiva que representa os interesses de servidoras e servidores nas funções de agente. Em caso de dúvida, servidoras e servidores podem enviar mensagem diretamente para o Whatsapp do departamento jurídico.

Autor: Itamar Batista

STF autoriza pagamento do Piso Nacional da Enfermagem

STF autoriza pagamento do Piso Nacional da Enfermagem


Após a assinatura da Lei 14.518/2023, que autorizou o investimento de R$ 7,3 bilhões de reais para o pagamento do Piso da Enfermagem, feita pelo Presidente Lula em 18 de abril, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF) restabeleceu as regulamentações que versam sobre o cumprimento do Piso.

Cabe lembrar que tanto a Emenda Constitucional 124/2022 quanto a Lei 14.434/2022 sofriam com o impasse da falta de indicação da fonte de custeio. Considerando a disponibilização da verba, foi republicada a Portaria nº597 do ministério da Saúde. Na referida normativa está estabelecido que o repasse será feito mensalmente a partir do mês de maio de 2023. Em dezembro, duas parcelas serão feitas para o custeio do 13º dos profissionais que atuam na administração pública.

O Impacto
O Sintrapp considera a destinação desta verba uma grande conquista, tanto para a Enfermagem e a Saúde, quanto para a toda a população, haja vista que o estabelecimento de um piso nivela as remunerações em todo o país e valoriza as profissões de Enfermeito, Auxiliar e Técnico de Enfermagem e Parteira.

A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, conta que as Leis do Piso representam grande passo na luta por salários dignos, aumentos e reajustes, considerando ainda a igualdade entre todas e todos os profissionais que atuam na mesma função. “Esperamos que a Lei seja aplicada o quanto antes para garantir que todas e todos os profissionais, em especial os que atuam em Prudente e Região, recebam a mesma remuneração pelo desempenho de suas funções”, conta.

Enfermagem da região faz ato em prol do Piso Nacional

Enfermagem da região faz ato em prol do Piso Nacional

Na terça-feira (14) aconteceu, em todo o Brasil, um dia Nacional de mobilização em prol da aplicação do Piso Nacional da Enfermagem. Na região, servidoras e servidores lotados nas funções de Enfermeiro, Auxiliar e Técnico de Enfermagem fizeram um dia de paralisação e atos.
Em Mirante do Paranapanema, profissionais se concentraram às 8h em frente à ESF Dr. Tércio Pessoa, que fica na entrada do município, e seguiram em passeata pelas principais ruas de Mirante do Paranapanema.

Com faixas, balões, apitos e nariz de palhaço as servidoras e servidores pararam em frente do Paço Municipal e da Secretaria de Saúde. A passeata foi concluída na Subsede do Sintrapp. Nas faixas, a frase “Durante a Covid estivemos ao seu lado.

Agora fique do nosso. Piso já!” se destacava como um apelo feito para a população.

Já em Presidente Prudente, as servidoras e servidores se reuniram na rampa do paço municipal com cartazes para cobrar a reivindicação.

Na ocasião, a presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, e a servidora Solange Ribeiro se reuniram com o secretário de administração do município para apresentar a reivindicação e cobrar urgência na aplicação do Piso.

Reunião com o prefeito e secretário de saúde foi solicitada.

Em Euclides da Cunha, servidoras e servidores da Enfermagem organizaram um ato na UBS Vereador Antônio Teixeira “Batata” também com o objetivo de dar visibilidade e cobrar agilidade na aplicação do Piso Nacional.
A diretora Alice Capatto conta que a mobilização da categoria a nível nacional é de extrema importância para pressionar a aprovação e aplicação do Piso Nacional com a agilidade necessária. “Estas trabalhadoras e trabalhadores fazem parte da área da Saúde, que foi tão evidenciada durante o período mais crítico da Pandemia. Porém, apesar do trabalho feito na linha de frente, não obtiveram conquistas, valorização ou reconhecimento efetivo de suas funções”, comenta.
A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, enfatiza que a reivindicação do Piso se arrasta há algum tempo e vem sofrendo com a morosidade no processo de aplicação. “As trabalhadoras e trabalhadores da Enfermagem merecem ser valorizados, não só pela atuação durante a pandemia, mas por toda a qualidade do serviço prestado no cuidado com a população que precisa dos serviços públicos na área da saúde”, acrescenta a sindicalista enfatizando que este é apenas um “esquenta” para a greve geral que se dará em 10 de março.
Em paralelo à realização dos atos nos municípios, o diretor Sérgio Diniz, e os Auxiliares de Enfermagem Claudia Lopes Biajante e Luiz Jorge Barbosa estão em São Paulo, representando o Sintrapp e as servidoras e servidores municipais da região na assembleia geral em prol da aplicação do Piso. O evento está acontecendo na quadra do Sindicato dos Bancários.
Também com o objetivo de pressionar para que haja mais agilidade na implantação do Piso, está prevista com início em 10 de março a Greve Nacional da Enfermagem, estabelecido pelo Fórum Nacional da Enfermagem.

Justiça nega recurso da prefeitura de Prudente contra ação do Piso do Magistério

Justiça nega recurso da prefeitura de Prudente contra ação do Piso do Magistério

Na semana passada foi julgado um recurso da prefeitura de Prudente com relação à Ação do Sintrapp (que foi declarada procedente no mês de setembro). No pedido, a prefeitura solicitou ao Tribunal que esclarecesse alguns pontos do acórdão.

Tais pedidos, chamados de Embargos Declaratórios, têm o objetivo de solicitar a reconsideração de alguns pontos da decisão, apresentando um novo olhar à matéria julgada. Neste caso, a prefeitura buscava restringir o alcance dos favorecidos pelo acórdão e ainda, rediscutir uma questão a respeito de suposta inconstitucionalidade do reajuste previsto na lei.

Porém, o relator do processo declarou a solicitação improcedente, rejeitando os Embargos propostos. Tal posicionamento representa mais uma vitória na trajetória da ação impetrada pelo Sintrapp. O advogado responsável pela ação, Luzimar Barreto de França Junior, comenta que “a rejeição destes Embargos confirma a obediência ao plano de carreiras estabelecido neste município em toda sua amplitude e não apenas para os profissionais do magistério que estão, hoje, recebendo abaixo do piso fixado nacionalmente”.

Tribunal de justiça condena prefeitura de Prudente a cumprir Piso do Magistério

Tribunal de justiça condena prefeitura de Prudente a cumprir Piso do Magistério

Na última segunda-feira (26), o Tribunal de Justiça de São Paulo julgou uma ação ajuizada pelo Sintrapp no sentido de garantir o cumprimento do Piso Nacional do Magistério em Presidente Prudente. Na ocasião, tanto o advogado do sindicato, Luzimar Barreto de França Junior, quanto o procurador do município, fizeram sustentações orais para reforçar as teses de ambas as partes.

Na decisão proferida o Tribunal estabeleceu que a administração deve aplicar o Piso à menor referência do Quadro do Magistério (QM) municipal e ainda garantir que os devidos reflexos  -causados nas remunerações das outras referências do QM – devem ser observados. O advogado Luzimar destaca que é “imprescindível que a legislação municipal, neste caso o Estatuto do Magistério, seja respeitada para garantir que a conquista seja válida para todas e todos os profissionais do magistério”.


Ainda no julgamento, o Tribunal entendeu que o abono de R$ 255,00, estabelecido pela Lei Nº 6.913/2009 – que sofreu sucessivos aumentos desde a data de sua criação -, deve ser considerado como salário e seu valor ser considerado para fins de obtenção do piso. Desta forma, no cálculo para estabelecimento do valor a ser alcançado com o piso, tal abono estará presente.

O departamento jurídico destaca que ainda cabe recurso por parte da administração. Há ainda de se enfatizar que o posicionamento do Tribunal de Justiça é diferente do que foi adotado pela promotoria do Grupo de Atuação Especial de Educação (Geduc) em Presidente Prudente. No município, o Promotor de Justiça do Ministério Público Estadual reforçou a ideia da prefeitura que consistia apenas em alinhar os salários das referências que estavam abaixo do Piso, desprezando a carreira e a legislação municipal que estabelece o plano de carreira. A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, considera que intenção da administração, aplicada por meio de uma complementação, promove um “achatamento de toda a carreira do magistério, o que desconsidera o Estatuto do Magistério no sentido de garantir a evolução funcional e a diferença salarial entre as referências dos Quadros do Magistério para todas e todos”.