Na tarde de sexta-feira (3), depois de três dias de tentativas de diálogo junto ao prefeito municipal, Ed Thomas, e sem conseguir conversar com a administração, servidoras e servidores do movimento grevista da Referência 01, que busca valorização e alteração na referência salarial, protocolaram uma denúncia e um pedido de intervenção da Câmara Municipal na reivindicação.
No documento é exposta a situação que as servidoras e servidoras enfrentam, mais recentemente no descaso para com o movimento grevista, e solicita-se ainda que seja verificada a existência de falta administrativa do prefeito Ed Thomas quanto ao cumprimento de seus deveres como chefe do executivo. Como justificativa ao pedido, no texto, é citada a negativa de abertura para o diálogo junto às servidoras e servidores, que também são munícipes e cidadãos prudentinos.
Por meio desta nota, o Sintrapp – Sindicato das Servidoras e dos Servidores Municipais de Presidente Prudente e Região – faz saber a todos e todas que é legítima a greve organizada junto ao funcionalismo da Referência 01.
Esse grupo é composto por trabalhadoras e trabalhadores que recebem os menores salários da prefeitura de Presidente Prudente e esse é o motivo que os levou a organizar esta greve, que é legítima não só por terem sido seguidos todos os trâmites legais, mas principalmente por ser pautada na responsabilidade que todos sabem que têm perante a sociedade prudentina que mais carece dos serviços públicos prestados por esses profissionais.
Neste momento, o Executivo tenta deslegitimar a manifestação, apontando que não se recusou a negociar com o funcionalismo. Não revela, entretanto, que deixou de apresentar os dados reais que comprovem a alegada impossibilidade financeira de conceder um reajuste necessário e justo ao funcionalismo de Referência 01. O prefeito, que não recebe as lideranças neste momento, alega tê-las recebido anteriormente, mas não assume que suas palavras de compromisso jamais de concretizaram. Neste momento, vale-se da artimanha do comunicador que sempre foi: discurso pausado – como num programa de rádio – e palavras abstratas, como “transparência” e “responsabilidade”, fazendo até rima pobre ao lançar um bordão falacioso “não adianta dar aumento e ficar sem pagamento”, mas nada apresenta de concreto. Esforça-se, em tom apelativo, para convencer os cidadãos prudentinos de que a greve deixa as crianças com horários reduzidos nas escolas, o que compromete a rotina de trabalho de seus pais e mães. A administração aponta isso como causa de problemas quando, na verdade, é consequência. Consequência de sua falta de transparência com as contas públicas, de sua irresponsabilidade ao saber que havia programação de greve e ter apostado que ela não ocorreria, de sua letárgica paralisia na tomada de providência que pudesse evitar a deflagração da greve. Sua administração já está no terceiro ano e até o momento nunca apresentou uma proposta de reajuste que pudesse demonstrar, de verdade – e não apenas no discurso – que as mãos das cozinheiras (entre tantos outros servidores da Referência 01) são mais importantes que as do prefeito, que só toca nas mãos delas quando está em campanha política, em busca de votos.
Passar da Referência 01 para Referência 11 tem sido o objetivo da categoria há tempos, não sendo nenhuma novidade para a administração municipal, que não só teve tempo para se organizar para atender à reivindicação e tratar com dignidade aqueles a quem declara dar “valor” (quase 10%?!), mas também teve a oportunidade de abrir negociação com o Sintrapp muito antes da deflagração da greve. Nada fez; omitiu-se; calou-se. Com a greve deflagrada, decidiu falar por meio de redes sociais a toda população. Mas se nega a falar pessoalmente com quem deveria falar neste momento: o pessoal da Referência 01 e suas lideranças representativas.
Tentar deslegitimar greve tem sido uma marca desta administração, que entrará para a história do município com vergonha de ter dado motivos para duas grandes greves (e contando…), cunhando, de última hora com seus redatores a tira colo, um bordão falacioso de ameaça de calote ao funcionalismo se conceder o reajuste que deve ser concedido ao pessoal da Referência 01. Irresponsabilidade com o funcionalismo é negar-lhes um salário que lhes garanta a dignidade, merecido por esses honrados servidores e servidoras.
É curioso o fato de que aos apadrinhados não falta disposição para, por meio de sucessivas leis inconstitucionais, oferecer salários de referência estratosférica aos de sua confiança. Que bom seria se, em Presidente Prudente, cargo de confiança tivesse sentido básico e necessário, como aquele exercido pelas mãos de todos esses servidores e servidoras, aos quais os cidadãos prudentinos confiam seus filhos nas escolas (às cozinheiras e aos serviços gerais, entre outros) e também deles e delas recebem serviços concretos, pois são essas pessoas da Referência 01 que, fazem as políticas públicas acontecerem nos mais diversos bairros da cidade.
Por tudo isso e, especialmente pela omissão do Executivo que só fala diante da câmera de seus profissionais de comunicação, a Greve da Referência 01 continuará! Continuará até que o prefeito se disponha a negociar com a categoria, pois é esta a hora de negociar. É agora a hora de cumprir as promessas feitas em campanha! É esta a hora de pegar nas mãos desse pessoal e firmar o acordo que um dia foi promessa. A dignidade dos servidores e servidoras da Referência 01 só será concreta quando forem reconhecidos como Referência 11.
A greve é pela dignidade de todos e todas da Referência 01!
Não queremos “quase 10%” de reajuste, queremos um 10 que se some ao 01 da Referência e promova todos a 11!
Na quarta-feira (01°), servidoras e servidores lotados nas funções de Auxiliar de Biblioteca, Auxiliar de Telefonista, Cozinheira, Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno iniciaram a Greve da Referência 01 (R01), deliberada em assembleia no dia 14 de fevereiro. A luta das servidoras e servidores da R01 tem o objetivo de valorizar esta parcela da categoria em sua remuneração, onde é reivindicada a mudança de tais cargos para a Referência de número 11.
Nas falas feitas ao microfone, diretoras e diretores do sindicato e servidoras e servidores da R01 reforçaram que a greve é a última das alternativas utilizadas pelo movimento. A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, lembrou que “com toda a certeza, todas e todos aqui preferiam estar em seus locais de trabalho, desempenhando suas funções e oferecendo a política pública de qualidade à população. Porém, sem a devida valorização, a greve é a única alternativa que resta para cobrar melhores condições de trabalho e salário”.
Durante a manhã, um pai de aluno matriculado em uma das Escolas do município, juntou-se ao movimento, demonstrando apoio. O munícipe disse que, ao deixar seu filho na escola, foi informado de que não seria servida alimentação às crianças e que o período de aula seria encerrado às 10h. Com documentos em mãos, fez uma fala de apoio ao movimento grevista e seguiu para o paço municipal, para cobrar que o problema seja solucionado pela administração.
Proposta da administração
Na noite da terça-feira (28), servidoras e servidores lotados nas funções que compõem a R01 se reuniram em assembleia e apreciaram a contraproposta do Prefeito Ed Thomas, com relação à reivindicação da categoria, que luta pela transposição das funções da R01 para a R11. Na proposta da administração, que foi apresentada ao sindicato em uma reunião ainda na tarde da terça-feira, está oferecida a possibilidade de alteração dos cargos para a Referência de número 08.
A assembleia aconteceu de forma presencial, na sede do Sintrapp, e de forma online.
Na assembleia, depois de apresentada a proposta e feitos os devidos destaques, as servidoras e servidores votaram pela recusa à oferta da administração – com mais de 95% de aprovação – e manutenção da deliberação de Greve a partir de 1° de março.
Atenção, servidoras e servidores lotados nas funções de Auxiliar de Biblioteca, Auxiliar de Telefonista, Cozinheira, Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno!
Participe da assembleia para discutir e deliberar ações referentes às reivindicações da Ref 01!
O evento acontece na próxima terça-feira (14), às 18h30, na sede do Sintrapp!
Na tarde do dia 18 de janeiro, por volta das 16h30, diretoras do Sintrapp e uma comissão de servidoras e servidores representando as trabalhadoras e trabalhadores lotados nos cargos de Auxiliar de Biblioteca e Telefonista, Cozinheira, Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno (que compõem a Referência 01), estiveram na Câmara Municipal de Presidente Prudente para apresentar, discutir e solicitar apoio da câmara diante de suas reivindicações. A conversa teve por objetivo solicitar apoio das vereadoras e vereadores, dar visibilidade e sensibilizar a respeito das reivindicações desta parcela das servidoras e servidores.
Representando as servidoras e servidores, participaram da conversa o diretor Gilmar do Nascimento, as diretoras Priscilla Custódio, Sônia Auxiliadora, e Ivone Julia, e a servidora Ligia Maria.
A diretora Priscila comenta que o “apoio da câmara municipal referente às pautas das servidoras e servidores é de extrema importância porque as conquistas e direitos do funcionalismo municipal são regidas por leis que precisam ser apreciadas, votadas e aprovadas pelas vereadoras e vereadores”. A conversa aconteceu com a presença dos vereadores Tiago Oliveira, que é o atual presidente da Câmara, e João Barbosa Ferreira, conhecido como Joãozinho da Saúde. As servidoras e servidores que não puderam acompanhar a reunião compartilharam mensagens com seus anseios nas redes sociais, que foram apresentadas aos vereadores do município.
HISTÓRICO DA LUTA
Cabe destacar que a luta das servidoras e servidores da Referência 01 é antiga. Tais trabalhadoras e trabalhadores, que recebem o menor salário da prefeitura prudentina, buscam por valorização há anos. Durante a última eleição para prefeito, o atual chefe do Executivo, Ed Thomas, prometeu um olhar cuidadoso para estas servidoras e servidores, que merecem valorização. Porém, apesar das diversas reuniões e conversas realizadas, pouco se avançou nas reivindicações. Desde o ano passado, o Sintrapp intensificou a luta desta parcela das servidoras, organizando reuniões com a Referência 01 para estabelecer as prioridades da pauta de reivindicações. A primeira reunião aconteceu no dia 10 de janeiro do ano passado e, desde então, o sindicato e as servidoras vêm buscando por reuniões com a administração e com o prefeito no sentido de conquistar a tão sonhada valorização.
Em fevereiro do ano passado aconteceu a primeira reunião com a presença do prefeito Ed Thomas. Na ocasião, o chefe do executivo ouviu as reivindicações – que já haviam sido apresentadas – e se comprometeu a estudar a possibilidade de atendê-las.
Em abril, foram dados os primeiros passos na questão da criação de um processo de remoção, que facilitaria o processo de alteração de local de trabalho para as servidores que demonstrem interesse. A primeira reunião da comissão aconteceu em maio.
Já em julho, e sem uma resposta da administração com relação à principal reivindicação, que solicita a alteração da Referência dos cargos, o Sintrapp agendou uma nova reunião com o prefeito, que não compareceu. As servidoras e servidores, junto com o sindicato, foram atendidos pelo chefe de gabinete e pelo secretário de administração. Desde esta data o prefeito Ed Thomas não se reúne com as servidoras e servidores da Referência 01 para conversar ou negociar a pauta.
A Câmara Municipal, em agosto do ano passado, elaborou um requerimento que solicitou que a prefeitura providenciasse um estudo do impacto financeiro considerando o atendimento da reivindicação referente à alteração de referência. Porém, tanto a câmara quanto o Sintrapp ainda aguardam a elaboração do estudo.
Em setembro, diante do descaso do prefeito, as servidoras e servidores deliberaram estado de greve em uma assembleia no dia 9. Tal chamamento foi feito após o anúncio da criação de 71 cargos comissionados que gerariam despesa de 22 milhões de reais aos cofres da prefeitura. Enquanto isso, para atender a reivindicação de aproximadamente 1.000 servidoras e servidores da Referência 01, seriam necessários 6 milhões.
Durante a manifestação, as servidoras e servidores seguraram faixas que diziam “não somos invisíveis”, uma queixa que é registrada constantemente pelas trabalhadoras e trabalhadores da Referência 01, que se sentem esquecidos em suas funções.
Servidoras e servidores lotados nas funções de auxiliar de biblioteca, auxiliar de telefonista, cozinheira, servente de pedreiro, serviços gerais e vigia diurno estiveram mobilizados na tarde de segunda-feira (19) para lutar por valorização. A manifestação teve o objetivo de dar visibilidade à luta da categoria por melhores condições de salário.
Servidoras e servidores representantes de várias das funções que compõem a Referência 01 fizeram falas ao microfone para lembrar e ressaltar a importância de cada uma das atividades desempenhada por tais trabalhadoras e trabalhadores. Durante sua fala, a Cozinheira Lígia Maria Alves de Almeida Comentou que o fim da tarde foi o horário escolhido porque, além de ser o momento em que a população sai do trabalho, a Referência 01 também pretendia cumprir sua jornada normalmente. “Nós, cozinheiras, pensamos em garantir que a comida da escola esteja no prato da criança, porque tem muitas que não têm o que comer e precisam do alimento para prosseguir com o restante do dia”, contou.
As servidoras e servidores reivindicam valorização para as
pautas da Referência, haja vista que ela é composta pelas funções que têm o
menor salário no funcionalismo municipal. A presidenta do Sintrapp, Luciana
Telles, explica que “tais trabalhadoras e trabalhadores, por receberem o menor
salário da prefeitura, são os que mais sofrem com a alta nos preços de
mercados, combustíveis e no custo de vida em geral”. A sindicalista ainda
acrescenta que é preciso que a administração atenda as servidoras e servidores
para que o diálogo possa acontecer. “Há algum tempo o prefeito do município, Ed
Thomas, já não conversa com a comissão e com o sindicato para discutir essas reivindicações
que foram estabelecidas em assembleia”, afirma.
Da rampa do Paço, o movimento seguiu para o semáforo da avenida em frente à praça da Igreja Matriz. Com faixas pedindo valorização e afirmando que “não somos invisíveis”, além de apitos, vuvuzelas e a bateria de movimentos sociais parceiros, os manifestantes ocuparam a faixa de pedestres enquanto o semáforo estava fechado para os carros. Desta forma, a reivindicação seria melhor visualizada pela população dentro dos veículos.
Estado de Greve
Em assembleia realizada no último dia 09 de setembro, as
servidoras e servidores da Referência 01 deliberaram estado de greve até que a
administração mude a postura diante das necessidades das servidoras e
servidores. Em estado de greve, as trabalhadoras e trabalhadores podem
deflagrar paralisação a qualquer momento.
Luciana Telles ainda enfatiza que o sindicato e as
servidoras e servidores estão lutando por reconhecimento e valorização há anos.
“Porém, foram poucas as ocasiões em que as reivindicações da Referência 01
foram recebidas”. A sindicalista acrescenta que a administração costuma
apresentar empecilhos, geralmente na área financeira, para atender às
reivindicações. Apesar da dificuldade financeira alegada, o governo Ed Thomas
não deixou de criar 71 cargos comissionados com salários que representam, aos
cofres públicos, gastos em torno de 22 milhões de reais. Enquanto isso, para
atender à reivindicação das servidoras e servidores da Referência 01, seriam
necessários 6 milhões.
Com o objetivo de mobilizar as servidoras e servidores lotados nas funções da Referência 01, diretoras e diretores sindicato estão realizando visitas às unidades de trabalho de Presidente Prudente. O trabalho de base tem o foco na conversa com as servidoras e servidores lotados nas funções de Auxiliar de Biblioteca, de Telefonista, Cozinheira, Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno.
O sindicato e as servidoras e servidores estão em luta para conquistar a valorização prometida pelo prefeito Ed Thomas durante a sua campanha eleitoral. A presidenta do Sintrapp, Luciana Telles, destaca a importância do trabalho destas servidoras e servidores em todas as unidades administrativas de todas as secretarias. Estima-se que existam por volta de 1.000 trabalhadoras e trabalhadores alocados na referência. “Estamos lutando para que estas funções sejam reconhecidas pelo trabalho importantíssimo e imprescindível que desempenham porque eles merecem, com toda a certeza, muito mais do que apenas promessas em campanhas políticas”, enfatiza Luciana.
Sobre o trabalho de base, o diretor Gilmar do Nascimento conta que as servidoras e servidores estão desapontados e insatisfeitos com a gestão Ed Thomas junto ao funcionalismo. “A Referência 01 se sente esquecida porque sequer tem reuniões com o prefeito para discutir e negociar as reivindicações”, conta o diretor.
Mobilização na segunda-feira Está agendada, para o próximo dia 19, uma mobilização da categoria na rampa da prefeitura, às 17h. O objetivo da ação é dar visibilidade à luta pela tão sonhada valorização. Se você é servidor municipal de Prudente em alguma das funções da Referência 01, participe! A força da classe trabalhadora é a união. Sem luta, não há conquista!
Em reposta os trabalhadores (as) aprovam estado de greve!
O impacto financeiro tem sido o argumento mais utilizado pela administração e secretariado quando o assunto é a mudança de referência, reivindicação feita pelos trabalhadores (as) da Referência 01 junto ao Sintrapp, mas que na verdade, vem só reforçar a falta de vontade política em resolver a situação desses profissionais que há anos buscam por esse reconhecimento.
Nos últimos dias, várias atitudes do senhor prefeito demonstraram total desrespeito por estes profissionais. Primeiro não atendeu os trabalhadores para continuar as negociações acordadas por ele. Depois enviou um Projeto de Lei para Câmara, criando 71 cargos comissionados onde terá um efeito de mais de 22 milhões na folha de pagamento. Pasmem, (71 cargos =22 milhões), enquanto que para atender a reivindicação da Referência 01, onde aproximadamente 1.000 profissionais serão contemplados, o impacto se aproxima apenas de 6 milhões. Ressaltando que os trabalhadores da Referência 01 recebem o menor salário da prefeitura, mas o prefeito, junto a Câmara, preferiu dar os maiores salários a 71 novos cargos. Também de forma bem explícita, o prefeito Ed Thomas fez questão de divulgar em suas redes sociais uma reunião com alguns servidores, que não fazem parte da Comissão de Representantes da Referência 01 , criada a pedido dele, para prosseguir nas negociações.
Diante da postura da administração e da ausência de propostas, o Sintrapp convocou os trabalhadores (as) para uma Assembleia Geral, nesta sexta-feira (09). Em assembleia, após os servidores presentes demonstrarem seus descontentamentos e indignações, ficou deliberado por entrar em estado de greve. “Nossa função é tão nobre e necessária!”, Afirmou a cozinheira Ivone Júlia. “A referência 01 não deve ser esquecida, e sim valorizada!”, Pontuou a serviços gerais Priscilla Custódio.
“já que o prefeito não consegue enxergar a Referência 01
como prioridade, poderia pensar como seria as unidades escolares, sem a
merenda, sem a limpeza, não é mesmo? “Será que ele já parou pra pensar como ficariam as UBS e Postos de Saúde, sem a presença dos
serviços gerais que todos os dias estão
lá servindo a população”, desabafou Priscilla.
Fazem parte da Referência 01 os servidores municipais das
funções de Auxiliar de Biblioteca, Auxiliar de Telefonista, Cozinheira,
Servente de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigia Diurno.
Na tarde de ontem (6), com o objetivo de obter o retorno das reivindicações já apresentadas ao prefeito, e com o cancelamento da agenda com o prefeito Ed Thomas, o Sintrapp e uma comissão de trabalhadores estiveram no Paço Municipal. A comissão e o sindicato foram atendidos pelo secretário de administração e pelo chefe de gabinete da prefeitura, que informaram que um retorno oficial sobre as reivindicações discutidas seria dado durante a tarde de hoje (07). Representando a câmara de vereadores, estiveram presentes o vereador Demerson Dias e a vereadora Miriam Brandão.
Na última quinta-feira (26) aconteceu a primeira reunião da comissão instituída para estudar a implantação do Processo de Remoção para as servidoras e servidores da Referência 01 em Presidente Prudente. Além do Sintrapp, representado pela presidenta Luciana Telles e pela diretora Priscilla Custódio, também compõem a comissão membros da administração e servidoras e servidores representantes que representam os Auxiliares de Biblioteca, Auxiliares de Telefonista, Cozinheiras, Serventes de Pedreiro, Serviços Gerais e Vigias Diurnos.
Comissão se reuniu no prédio da Prudenprev
Luciana Telles comenta que a primeira reunião da comissão foi muito produtiva. A sindicalista enfatiza que é “muito importante que as servidoras e servidores estejam representados na comissão por seus pares, para que assim o Processo de Remoção seja criado de forma que atenda às expectativas e necessidades de quem precisa”. Luciana ainda destaca que “as servidoras e servidores que estão na Referência 01 precisam de valorização, tendo a importância de seu trabalho reconhecida e, além disso, avanços nas reivindicações”.