Tribunal de Justiça do estado julga Abono Aniversário inconstitucional

Tribunal de Justiça do estado julga Abono Aniversário inconstitucional

Tribunal de Justiça do estado julga Abono Aniversário inconstitucional

Mais uma vez, seguindo a agenda de retirada de direitos que anda tirando o sono da classe trabalhadora, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), acolheu e julgou procedente a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que indica o corte do pagamento e do descanso em ocasião do aniversário da servidora e do servidor prudentino. A decisão, proferida ontem (22), ainda é obscura.

O acórdão da Adin
Desde o julgamento, o departamento jurídico do sindicato aguardava pela publicação do acórdão da votação. Nesta manhã, o documento foi publicado. A ressalva do relator, quanto à decisão do órgão do TJSP, foi apenas no sentido de não obrigar àqueles que já receberam o abono a não devolverem tais valores aos cofres do município. Vale lembrar que, provavelmente, seguindo a decisão judicial, o corte do pagamento deverá ser feito de imediato, a contar da data em que a Adin foi julgada.

Além disso, em reunião na terça-feira (20), o prefeito de Prudente, Nelson Bugalho, se comprometeu de que o departamento jurídico da prefeitura irá recorrer da decisão judicial. Neste sentido, o sindicato, por não estar listado como parte da ação, não pôde representar os servidores judicialmente. Sendo assim, resta aguardar que o prefeito cumpra com sua palavra e que o recurso seja realmente incisivo na defesa do direito. O Sintrapp irá cobrar da administração o cumprimento da palavra do prefeito, dada em reunião.


O corte dos direitos
Além da esfera judicial, o problema pode ser resolvido administrativamente. Vale lembrar que, na reunião que foi citada anteriormente, o Sintrapp apresentou a proposta de incorporação do valor ao salário anual das servidoras e servidores, sendo o valor dividido pelas 13 folhas de pagamento (12 meses mais Décimo Terceiro). O prefeito recusou a proposta de imediato, alegando que não foi realizado nenhum estudo sobre o impacto financeiro de tal alteração. Então, o Sintrapp exige que a prefeitura faça tal estudo com urgência, para que se possa avaliar os efeitos da proposta.

Até agora, a promessa de campanha que fez com que muitas servidoras e servidores, com medo de cortes em direitos, confiassem em Bugalho, não foi cumprida. A propaganda eleitoral que diz “nenhum direito dos servidores será retirado” ficou só na promessa.

Servidoras e servidores municipais, estaduais e federais enfrentam cortes nunca antes vistos e sequer imaginados. Direitos antigos, que foram conquistados com muita luta, estão sendo retirado


Para os servidores, corte de direitos. Para a publicidade, mais R$1,3 mi Uma notícia mostra que, para a administração, as servidoras e servidores não são prioridade. Pela segunda vez em seu mandato, Bugalho renova contrato de R$ 1.377.205,39. Somando os valores dos contratos anteriores, em três anos, a prefeitura já gastou R$ 3.913.630,78 em propaganda.

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